Nós que já somos mães sabemos como é complicado essa fase de adaptação após o nascimento do bebê, mas é só ficar calma e seguir os instintos e manter o equilíbrio. Porque além de um pequeno serzinho para cuidar, você ainda tem aquelas outras tarefas da casa... né? =( Então, é aí que você pira!!!
Depois que o bebê nasce, a mãe passa por uma avalanche de emoções.
Some-se a isso o excesso de demandas por causa dos cuidados com o
recém-nascido, como amamentar, trocar fraldas e fazê-lo dormir. O
resultado pode ser um nível de estresse altíssimo, que pode se traduzir
em uma irritabilidade extrema, tristeza e até mesmo depressão. Para
ajudá-la a evitar esse estado de alta tensão, reunimos dicas preciosas
de especialistas para você passar pelo período com um pouco mais de
equilíbrio.
1. Avalie seu estado geral de saúde;
Faça isso, se possível, antes de conceber o filho. Adolescentes,
mulheres acima de 35 anos, mães com aborto de repetição e portadoras de
doenças crônicas costumam apresentar gravidez de risco, que contribui
para o estresse. A informação reduz a ansiedade, mas é preciso
autoconhecimento para saber se você está pronta para lidar com a
situação, inclusive ter de ficar em casa sem trabalhar.
2. Tenha um estilo de vida saudável;
Alimentação balanceada e rica em fibras, muita água, atividade física
moderada e regular, estabilidade emocional e distância de cigarro e
drogas são desejáveis para uma grávida. Hábitos saudáveis contribuem
para uma maternidade sem traumas.
3. Estreite os laços afetivos;
O suporte da família e dos amigos é decisivo para a paz de espírito de
uma mãe, sobretudo numa gravidez não programada ou indesejada. Nessa
hora, o parceiro tem um papel fundamental. Se ele apoiar a parceira e
participar da gestação, os riscos de estresse caem bastante. Caso
contrário, a mulher tem de ficar mais atenta para não se desestabilizar,
quem sabe até buscar ajuda profissional.
4. Confie nos seus instintos;
O primeiro filho é o teste de fogo. Saiba que você vai errar mais do
que acertar no começo. Mas tudo sempre termina bem. Procure suportar
essa situação e confie nos seus instintos. No caso de grávidas com
outros filhos, o problema pode estar no ciúme. Procure aproximar os
irmãos já desde a gestação.
5. Mantenha a planilha de gastos em dia;
A condição financeira é um motivo recorrente para o estresse. Deixe as
contas para antes do nascimento. Se possível bem antes, para não correr o
risco de faltar dinheiro numa hora ingrata.
6. Cultive o vínculo materno;
Converse com o bebê, conte histórias, afague sua barriga, massageie as
extremidades, abrace-o. Ações como essas ajudam a aumentar a afinidade
com o filho e dão sentido à nova situação. Isso fatalmente neutraliza os
efeitos do estresse.
7. Busque suporte para o momento do parto;
O nascimento costuma ser o momento mais esperado pelas mães. E o mais
temido também. Por isso, vale a pena pedir ao marido ou a alguém de
confiança que esteja presente nessa hora. Os especialistas garantem que a
recuperação do parto normal é menos traumática. Mas é importante tomar
uma decisão consciente. A mãe é quem sabe como quer ter o bebê.
8. Preze pela sua estabilidade emocional;
A gravidez mexe com as mulheres. Mas é preciso avaliar até que ponto
você está preparada para segurar a onda. O desequilíbrio é a porta de
entrada para o estresse. E as consequências são perversas e viciosas:
distúrbios do sono, alternância entre carinho e agressividade,
irritação, raiva, culpa e, enfim, depressão.
9. Encare com bom humor as mudanças no corpo;
Saiba que seu corpo muda com a gestação. Depois do parto, então, a
situação se agrava. E as mudanças podem levar à aversão à criança. Fique
atenta. Até porque, com o tempo, tudo volta ao normal.
10. Tenha em mente que você vai dormir pouco;
Deixar de dormir é talvez o maior drama na vida de uma mãe. Mas é
também inevitável. Afinal, no começo, a criança vai mamar em intervalos
de três a quatro horas. O importante aqui é entrar no ritmo e descansar.
A falta de sono favorece o estresse. Um cuidado importante: esvazie os
dois peitos a cada mamada, isso vai saciar o bebê por mais tempo.
11. Aprenda a amamentar antes de o bebê nascer;
Parece fácil, mas não é. Amamentar exige instrução. Se o bebê tiver
dificuldade de pegar o peito no começo, insista com paciência e
tranquilidade. Se você estiver muito insegura, converse com as amigas
que já tiveram filhos ou procure serviços de apoio à amamentação nos
grandes centros de saúde.
12. Informe-se sobre os sintomas da depressão pós-parto;
Ela está vinculada ao puerpério, período que decorre desde o nascimento
da criança até que o corpo e o estado geral da mulher voltem às
condições anteriores à gestação. A mãe se aliena da realidade, torna-se
agressiva, sente-se intimidada pela dependência integral da criança,
perde a comunicação afetiva com o bebê, dorme mal, apresenta falta de
apetite e pode ter taquicardia, hipertensão e problemas intestinais.
Saiba reconhecer.
13. Evite idealizar demais a hora do nascimento;
Durante os nove meses da gestação, a mãe fica imaginando o rosto do seu
pequeno. É um exercício bastante prazeroso. Pelo menos até o parto.
Mas, quando a mãe pega a criança pela primeira vez no colo, pode se
incomodar com o rosto enrugado do recém-nascido. Para algumas, isso
chega a ser um choque. Cuidado para que isso não a desestabilize.
14. Mantenha uma boa relação com o parceiro;
Sua relação com o pai do bebê é decisiva para o bem-estar da família.
Ambos podem estar carentes, cada um a seu modo. Tente reverter isso em
afagos, gentilezas, gestos de carinho e não em brigas, insultos e
praguejadas. Compreensão, tolerância e cumplicidade são as palavras de
ordem para o casal.
15. Invista em uma alimentação rica em vitamina B;
O estresse natural do período pós-parto pode ser combatido com as
chamadas vitaminas do complexo B. Elas restauram a memória, neutralizam a
ansiedade e favorecem o sono. Você pode encontrar essas vitaminas em
alimentos como as nozes, a ervilha e o feijão.
16. Reserve um tempo para si;
Sua vida não pode girar exclusivamente em torno do bebê, mesmo nas
primeiras semanas. É preciso aliviar o estresse. Tenha com quem
conversar sobre outros assuntos, busque atividades relaxantes, tome um
banho com calma e cuide de sua higiene pessoal. Evite, por exemplo,
passar o dia de pijama e, entre uma mamada e outra, mesmo se o tempo for
curto para uma soneca, coloque um CD de música que lhe traga
tranquilidade.
Tem sempre aquele povo que fala, Olha, não coma isso, porque faz mal pro bebê, vai para o leite e dá cólicas no bebê... Mas gente eu até comecei a escutar o que o povo falava e evita certos alimentos, mas a pediatra mesmo disse: Não adianta, pois você evitando ou não, o bebê irá ter cólicas. E por sorte a Babi nunca sofreu de cólicas... Ufa!!!
Fontes: Olímpio de Barbosa Moraes Filho, obstetra, presidente da Comissão de
Abortamento, Parto e Puerpério da Federação Brasileira das Sociedades de
Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e professor adjunto da Faculdade
de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Pernambuco, e Ana Maria
Rossi, presidente da International Stress Management Association no
Brasil (Isma-Br)
13 comentários:
minha Alanis nunca teve cólicas, graças a Deus...mas sempre me preparei psicologicamente pra isso e pra váriaaas outras coisas!
acho muito importante pesquisar muuuuito enquanto está grávida, apesar do dia a dia mostrar q esas teorias ás vezes caem por terra!
adorei o post Carol..
bjo
perolasdealanis.blogspot.com
Liam teve cólicas durante uma semana e parou, foram dias de terror e como meu psicologico estava abalado e eu so chorava, os hormonios provavelmente! Acho que toda mãe pira nos primeiros meses, mas faz parte!
Carol! Todas as dicas são importantes. Mas a de não idealizar demais, creio ser uma das mais importantes. Beijos!
Que dicas maravilhosas!!!!!!
Tenha um dia encantado minha querida.
Paty Alves
www.agape-amorverdadeiro.blogspot.com
www.tentardecoracao.blogspot.com
www.patyiva.blogspot.com
Com certeza, ótimas dicas para não "pirar na batatinha", vejo várias vezes que minha mãe parece "jogar tudo pro ar", vou mostrar a ela.
Beijos
http://irmacorujando.blogspot.com.br/
Álvaro não teve cólicas mas o primeiro mês foi desgastante. Além da recuperação dolorosa, o medo da responsabilidade foi grande.
Gostei muito das dicas Carol! Meu marido me ajudou muito, se eu não tivesse o apoio dele teria sido muito difícil.
Bj!
Boa dicas Carol!
É tanta mudança que a gente pira mesmo! hehehe
Mas saber pedir ajuda conta muito!
beijão
Oi minha querida, que post excelente... ser mãe de primeira viagem é aprender tudo na 'marra'...rsrs
Encarar tudo com bom humor, é a melhor saída.
JM tb não teve cólicas! Graças a Deus!
Bjus mil, Genis
Post muito informativo! Ótimo!
Adorei!!!
Bjo
Muito bom seu ost.
Mesmo lendo antes e depois, sei que a gente aprende mesmo com o dia a dia!
Queria ter lido mais sobre amamentação.
Bjs
http://matheusmeucoracao.blogspot.com.br/
Belo post Carol, e o título é bem apropriado.
Com o tempo conseguimos isso, beijos.
www.mundodejanalbert.com
Maravilhosas dicas para nós!!!
Adorei o blog e estou entre seus seguidores!! Agradeço pela visita da Salua e por me seguir também!!! Bom final de ano a todas vocês e sucesso pra nós todas!!!
Beijos!!!
http://mae-solo.blogspot.com.br
Oii Carol!! Ótimas dicas!!! Post muito bem elaborado!!! Todos os tópicos são extremamente importantes!
A Maria tbm não teve cólica graças a Deus!!!
Beijos!!
Adriana
www.minhamaricotamaricotinha.com
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