Encantado mundo dos monstros

17 de janeiro de 2013 13 comentários


A novidade é o fim de uma fase e o início de outra. O encantado mundo da princesa Laura tem sido invadido por monstros. Quem tem medo de monstro? Por aqui o medo do foguete e do jipe tem sido o terror. Invadindo as noites de sono, o choro, a insegurança virou febre. Zumbi, a mãe, entra no quarto e encontra a filha cheia de personalidade draculaura, filha do Drácula. Os fantasmas abomináveis são os fogos de artificio da madrugada do Réveillon e o jipe do vizinho colecionador de carros. Talvez a abominável múmia dos terríveis dois anos se faz “adolescência” tardia na fase dos quatro anos, a serem completados em março. Alucinada com esse cenário, a mãe, encontra-se sem dentes afiados para conter tanta imaginação. E a filha, sem orelhas pontudas para ouvir que as fantasias são maravilhosas porque existem no tamanho dela. Elas podem ser monstruosas, porém, não é preciso temer os primos do desenvolvimento. Tampouco, as primas da maturidade. Porém, as fadas ficaram de lado, a princesa só pensa em monstros e até dorme com eles. O legal é que a mãe vem com poderes e flechas para atirar nas pessoas por quem se apaixona. Fantasma da Ópera, a mãe, adora música, conta história, faz oração, aceita a diversidade das fases e respeita o próximo.  Alguém aí tem um feitiço supermaneiro para acrescentar e fazer com que a criança aceite que o terror do crescimento é bonzinho? Ia me esquecendo, ensinar a prima da bruxa a voar, também serve. Pois, uma coisa é certa: as fases não chegam para ficar.

13 comentários:

  • Carol Meoli disse...

    Muito especial e lindo seu texto amiga!!! Parabéns, adorei!!!

    Pois é, crescer é complicado é traumático, né?
    Mas é bom, aprendendo várias coisas legais em cada fase...

    Beijos

  • Bolhinhas de Sabão para Maria disse...

    Oi Renata... Fantasias são importantes na vida das crianças.. E acontecem sem querer...

    Como disse a Genis, virão outras fases.. E com certeza, outros medos..

    E a gente vai enfrentando tudo com amor e delicadeza. Importante é não alimentar esses monstros e nem aterrorizar as crianças como muitos fazem pra conseguir algo...

    Deixa ela viver essa fase sem mostrá-la terror...

    Com Maria faço isso... deixo leve os medos..até brincando...

    Ficou lindo seu texto.. Imaginativo e cheio de fantasias, como a cabecinha das crianças..

    "Ele acreditava, em dragão, bruxa, saci, cavalo voador. Via o que queria ver, Porque era um sonhador. "
    (Música do Pedrinho - Sítio do Picapau Amarelo)

  • Ivna Pinna disse...

    Que texto maravilhoso!
    Medo. Eu tenho medo de monstros, mas não conta pra ninguém não viu! rsrsrs

    Engraçado como a pequena se assusta com barulhos muito altos né??? O jipe do vizinho deve ser um terror mesmo, comparando com os fogos...
    Aqui o medo dos fogos desapareceu no último réveillon, mas o do palhaço ainda tem resquícios.
    O jeito é ir driblando o medo daqui, fazendo malabarismo dali, que uma hora passa. Tudo passa né?!

    Amei!

    beijos

  • Luma Rosa disse...

    Me lembro ainda das noites de pavor que passei e corria para o quarto da minha mãe. Mas eram simples pesadelos. Noutras noites, o medo era tão paralisante, que não conseguia acordar, mover as pernas ou gritar por socorro. No dia seguinte, sabia que a minha mãe estava do meu lado, apesar de não ter me acordado. Meu filho passou a infância sem pesadelos ou terrores. Pelo menos, ele não reclamou e eu não percebi.
    Acho que o terror noturno está relacionado com as dificuldades que as crianças presenciam dos adultos e ela absorve tudo! A criança precisa de segurança, tranquilidade e rotina. Ah, e jogar fora os monstros criados pela tv, principalmente.
    Infelizmente o terror noturno é bastante frequente entre as crianças que ainda não amadureceram o sistema nervoso central e fragilizadas por qualquer obstáculo a vencer no dia a dia, os terrores se tornam recorrentes.
    O melhor a fazer é tornar os dias mais tranquilos, evitar agitação próximo da hora de dormir e não acordar a criança quando estiver em transe.
    Se a Laura apresentar febre, sonolência e irritação durante o dia, será preciso procurar orientação psicoeducativa e psicoafetiva.
    A minha sobrinha teve que fazer polissonografia em uma clínica do sono indicada por um pediatra terapeuta.
    Beijus,

  • Cris disse...

    Eu tb fui medrosa kkkk Graças a Deus a cama dos poais tem, super poderes kkkk, bjss
    Tenho selinho pra vc e pro MR lá no blog http://cphilene.wordpress.com/2013/01/18/mais-um-lindo-selinho-2/

  • Unknown disse...

    Amei o texto querida. Com certeza virão muitas outras fases, mas a mamãe com os seus super poderes maternos ira controlar a situação. Vivemos e aprendemos sempre. Super bjs

  • Anônimo disse...

    Adorei o post! Estou escrevendo sobre isso hj... a descoberta dos medos da minha filha! E ainda temos que superar os nossos medos para que eles se sintam seguros. Faz parte! :) bjs Camila Vaz

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