O que espera de seu filho, medo ou respeito?

26 de março de 2013 22 comentários


"Um tapinha" só não tem problema. Nem dói! Ele nem sente dor TODA vez que eu bato em sua mão, sua cabeça, sua perna, ou lhe belisco. É de levinho. Só passo medo, mais nada.

imagem daqui
Sim. Medo! Mexe com o psicológico dele. E essa pra mim é a pior parte. Mexe com o respeito pelos pais, (respeito?), mexe com o desenvolvimento e com a auto-estima. 

Um tapinha "de leve" não faz mal nenhum. Mesmo que seja apenas nos momentos em que:


- quero assustá-lo para que ele não faça mais tal coisa;
- estou nervosa e não consegui me controlar;
- quero intimidá-lo, pois sei que ele terá medo e não vai fazer mais aquilo.

É justamente aí que está a deficiência do bater. Assustar uma criança quando você quer educá-la, não a levará pra rumo algum. Muito menos intimidá-la por você ser maior, mais forte, um gigante amedrontador. Porque é assim que parecemos diante dos pequeninos. Gigantes loucos quando estamos nervosos querendo calá-los. É por isso que tantos profissionais nos aconselham abaixar pra ficarmos iguais em seu tamanho.

Certa vez, ouvindo uma entrevista em uma rádio local, uma psicóloga abordou muito bem esse assunto. Nunca mais esqueci. Embora, (Graças a Deus) não levante a mão para minha filha, me lembro das palavras dela e tento aquietar meu estado de impaciência e intolerância a muitas atitudes da minha pequena, porque uma hora ou outra, se não passamos, passaremos por esse estado, em que ficamos nervosas por repetições da criança em sua birra ou outra coisa que não pode ser atendida no momento, mas que ela insiste em querer.
E confesso que nos momentos de irritação, onde falo com tom mais áspero, me arrependo e sinto um pesar em minha alma.

São vários os motivos durante o dia que nos levam a isso. É preciso seriamente respirar, analisar o momento e pensarmos o que vamos falar pra não precipitarmos com palavras de impaciência e intolerância às crianças, o que dirá bater...

Pois bem, essa psicóloga que pra mim teve o argumento mais sábio que já ouvi, disse:

"Quando perdemos o controle com uma criança, a ponto de levantarmos a mão pra ela e batermos, não estamos querendo educar, não se educa com tapas. Batemos porque chegamos ao nosso limite de paciência e descarregamos tudo na criança."
Com outras palavras, foi isso que ela passou em sua entrevista. Uma teoria simples, mas verdadeira na na prática.

Diante dessas palavras, cada vez que abordam esse assunto comigo eu completo: 

- Por acaso, escolhemos a hora certa para bater? Esperamos passar nossa bravura do momento, nossa intolerância e chegamos para nossos filhos depois de um dia, ou depois de horas que ele fez algo errado e calmamente o chamamos num canto para "educá-lo" com as mãos, chinelo, ou coisa pior, sei lá?

- Filhinho, vire o bumbum, sua mãe vai te bater agora, porque você fez isso, isso e isso, ONTEM, ou na parte da manhã, LEMBRA? Eu te amo, estou calma, mas preciso corrigi-lo.

Claro que não fazemos isso! Lembrando das palavras da psicóloga, sabemos que batemos porque a criança já nos tirou do sério naquele momento, e descarregamos toda nossa raiva em seu bumbum, seu braço, ou em outro lugar que achamos mais conveniente depositar nossa cólera.

Que triste isso!

Não importa a intensidade do tapa,  o aperto do beliscão, a intenção disso ou daquilo. Pra criança sempre haverá uma marca. A marca da humilhação, do desrespeito, a marca do desamor.

Tapinhas, beliscões ou surras, são agressões. Como entender que quem mais a ama, a agride? Por que quem mais essa criança admira, vira um gigante bravo e raivoso em sua frente?
                                                                                                               
Não podemos esquecer que somos exemplos pros filhos. Se as coisas se resolvem dessa forma, provavelmente ele irá resolver tudo dessa forma também. Seja na escola, em casa com o irmão ou os próprios pais. Afinal, foi assim que ele aprendeu e não podemos cobrá-lo do contrário. Pensemos o que esperamos dos nossos filhos: Medo ou respeito?        
                                                                                                                         
                                                                                                                                              imagem daqui
A primeira opção é mais fácil. É um paliativo eficaz. Claro, o medo resolve tudo na hora. A criança emudece e se curva, mas faz tudo de novo.

Eu fico com o respeito, onde basta uma palavra branda e firme, um olhar de amor e repreensão, onde bastam gestos     do dia-a-dia para a criança aprender com o exemplo.

Que marcas queremos deixar em nossos filhos? Eu adoro essa pergunta, porque nos sacode pra realidade.

Eu escolho a do amor!                                                                                                   
Quero que minha filha se lembre de mim com doçura e não com piedade ou rancor por eu não ter sabido educá-la.




Se a gente grande soubesse (quanta paz,)
o que consegue a voz mansa, (o bem que faz,)
como ela cai feito prece e vira flor,
num coração de criança.
A gente grande, que tira (sem pensar,)
o meu brinquedo da mão, (me faz chorar)
tirou de um músico a lira, (sem saber,)
interrompeu a canção.
(Billy Blanco)





22 comentários:

  • Unknown disse...

    Tê eu amei o texto desde a primeira vez que o Li. Mas eu seria uma completa hipócrita se eu dissesse que nunca perdi a paciência com o Davi, mas a questão é que com palmada ou não ele só faz o que ele quer, isso puxou da mãe, a ser abusado, desafiador, e ele é demais. Mas como não funciona nem mesmo para brecar ele, eu nem perco meu tempo batendo. Até por que estou criando um homem, e não quero que ele ache que se resolve as coisas com violência. A minha mãe me deu sim umas belas palmadas, foram raras, e infelizmente merecidas, eu era do tipo de criança, assim como sou como adulta, nunca respeitei ninguém pela idade, muito menos por posição social, me desrespeitou tomava de volta,não me importava se era velho ou novo, detesto adulto que grita e ofende criança e fica bravo quando a criança responde, e minha mãe ficava possessa com esses meus "abusos", mas na maioria das vezes era só ela me olhar que eu congelava onde eu estava, não por medo, por respeito o que é essencial e por amor, magoar a minha mãe era algo absurdo pra mim e ainda é.
    A questão é que nessa nova fase do "não pode bater", o que eu concordo, os pais tem abusado demais dos gritos ou se omitido demais da responsabilidade de impor limites, por não saber fazer de outra forma ou por ter medo de perder o amor de seus filhos, as crianças são as criaturinhas mais graciosas e mais manipuladoras que andam na face da terra, basta um biquinho, um choro, uma rejeição que os pais se derretem e mudam de opinião, sendo que amar é saber por limites, é criar uma pessoa independente, é dizer não mil vezes, enquanto souber que é pelo bem do seu filho.
    Acho que na verdade a sociedade está precisando encontrar um novo caminho, entre o não bater e o não se impor, saber se impor sem agredir fisicamente e verbalmente, mas se impor. Já vi crianças da idade do meu filho dizendo pra mãe que se ela brigar com ele, ele iria chamar a policia, o menino de 3 anos quebrando a casa, batendo nos irmãos e quando a mãe chegava perto ele dizia isso, dá pra acreditar???? Pois é eu vi pessoalmente o que a falta de limites cria.

    Bjus Tê e mais uma vez um lindo post que nos coloca a pensar muito. " Desculpe o hiper comentário"

  • Anônimo disse...

    Teresinha! Você fez uma abordagem brilhante do amor que, confirme diz a Bíblia, lança fora todo o medo. Da delicadeza do amor à força física do medo, escolhamos o amor, nossa eterna razão de ser. Beijo!

  • Genislene Borges disse...

    Oi Tê, eu também quero deixar a marca do amor em JM.
    Antes mesmo de ter filhos, eu e o meu marido conversávamos sobre como iríamos educá-lo e decidimos não bater em hipótese alguma e assim temos feito. Conversamos, colocamos ele pra 'pensar' e é interessante observar que em suas brincadeiras, onde reproduz nossas ações, não há violência.
    Acreditamos nessa educação, a do diálogo.
    Lindo texto amiga.
    Grande beijo, Genis

  • Unknown disse...

    Jackie, obrigada pelo comentário. Deu outro post e mais assuntos também...

    Então.. Já começando com a mãe que o filho diz que se ela brigar com ele iria chamar a polícia: como você mesma disse, falta de limite. Se chegou a este estágio é pq o limite não foi dado desde cedo. A criança não começa de uma hora pra outra a "agredir" os pais dessa forma. A não ser que esteja passando por um problema mais serio que a leve a isso...

    Eu acho que existem mil formas de se educar sem levantar a mão. Pq o tapa educaria? Pq pesa a mão, pq se sente dor? Medo então, não respeito. Covardia pela criança ser menor e o adulto ter mais força.
    Imagine toda vez que fizéssemos algo errado alguém mais forte batesse na gente. A vida seria um inferno.

    Uma maneira que acho positiva é isentar a criança de algo que ela goste de fazer ou brincar. A ausência de certo brinquedo ou situação, permite a criança escolher em sua cabecinha se quer ou não ficar sem tal coisa.
    Incomoda a ela e não é só por não ter, é pra sentir que será punida se não se "comportar" bem. Que tudo tem um preço, um esforço, um resultado.

    Assim também é com a gente em tudo na vida.

    Pois é Jackie, bastava sua mãe te olhar pra te passar respeito. Um olhar, uma firmeza dizem muito em muitas situações..

    No fim das contas é o que você falou: criar um homem, e um homem não se cria com violência. Não podemos cobrar de nossos filhos não bater em um coleguinha se a gente resolve as coisas com ele assim..

    Esse assunto é grande.. e daria horas conversando sobre isso...

    Agradeço seu comentário. E sem utopias, vamos criando nossos filhos com o amor que merecem.

  • Unknown disse...

    São dois extremos não é Renata. E por que não escolher o amor se temos de sobra pra dar?
    Se ele eleva muito mais e nos faz sentir bem quando o propagamos seja a quem for, principalmente um filho que é pedaço da gente..

    Eduquemos então com amor e sabedoria de Cristo...

    Obrigada Rê...

  • Unknown disse...

    Eu e Cris conversamos sempre também Genis.
    Não somos perfeitos na criação, como ninguém é. Gostaria de ser muito melhor do que sou hoje, e vou me reciclando todos os dias.
    Eu penso toda a hora em todo o tratamento à Maria... Uma palavra mal colocada, um gesto que não considero legal... e vou melhorando...

    Assim também é aqui em casa. Vemos em Maria a educação que damos. Se estamos nervosos ela também fica. Se estamos tranquilos, ela também fica tranquila.

    E a educação, a delicadeza dela, nos faz acreditar que com amor, conversas e limites é tudo muito melhor...

    Obrigada amiga...

    Beijos grandes a vocês..

  • Hailton e Izabel disse...

    Oi, prima, demorei para vir aqui, mas sempre que posso dou uma passadinha, começo a voltar ao meu "normal" :)

    Achei seu texto ótimo, muito bem argumentado, com muitas razões, mas também concordo com a Jackie Graça... bater gera violência? Gera sim, nisso concordo sim... mas posso lhe afirmar como "filha", que as poucas palmadas que recebi da mãe e do pai (que foram pouquíssimas mesmo, minha irmã nunca apanhou, só eu rsrsrsrs) foram merecidas... eu era uma criança muito rebelde nos primeiros anos. Depois fui consertando... pois minha mãe era mais de conversar mesmo, de dialogar. Meu pai sempre foi um doce, imagine como eu o tirei do sério!... mas eu era intransigente!!! E precisei, acredite se quiser!
    Eu tiro o chapéu pra quem sabe educar hoje assim, conversando e impondo limites... pois os jovens estão impossíveis por causa dos pais permissivos. Eles desrespeitam qualquer um, professor, diretor, autoridades... eu já vi isso em sala de aula, já vivi isso. É triste.
    Agora, eu já percebi também que no grito, não se resolve nada... eu mesma já perdi a paciência como professora e dava meus berros... eles só se calavam naquele momento e depois de algum tempo, voltavam a fazer tudo de novo... é horrível! Acho que se os psicólogos e a lei de hoje mostram que não se pode dar palmadinha, então por que não abrem cursos de preparação para os pais e professores? Tipo um curso de Supenanny? Para eles aprenderem a se impor e a punir de forma que as crianças respeitem de verdade!
    Esse é um dos desafios de ser mãe... é muito difícil ter pulso firme o tempo todo e na verdade a criança precisa disso. Mas que é difícil, é... eu nem sei se tenho essa coragem! Pela minha experiência em sala de aula, estou traumatizada!
    Parabéns pelo texto!!

  • Unknown disse...

    Sabe Tê eu sempre disse muito antes de ser mãe que quero que meu filho me respeite apenas pelo simples fato de eu ser a Mãe dele. Por que muitos pais dizem "Me respeite, senão você apanha" , Ok e quando seu filho for maior que você? o meu certamente será, Então dizem " Me respeite que sou eu que te sustento", Ok e quando seu filho crescer e se sustentar? Dizem " Enquanto morar na minha casa..." e quando não morarem mais???
    Esquecem o que realmente importa e será pra sempre, Me respeite por que sou seu Pai/Mãe. E melhor, me respeite por que eu Te respeito.
    Um dia meu marido se estressou com o Davi e gritou com ele, magoou o menino, e eu disse: Você fala assim com a sua mãe? e ele disse que não, e eu peguntei por que seu filho, sangue do seu sangue, fruto do seu amor merecia menos respeito só por que era pequeno! E depois disso as coisas melhoraram bastante.

    Bjusssssssss senão escrevo muitoooo. rsrsrs

  • Unknown disse...

    Bel, tudo é falta de limite inicial. A Jackie disse: precisava ter um meio-termo entre bater e dialogar. E acho que ele já existe. É o limite!

    Um exemplo bobo: Prometi Maria de colocar um dvd de inglês na tv depois do banho.. Mas "só depois do banho".
    Deu certo. Se não fosse assim não teria.
    Veio e pedi a escova e creme para arrumar seu cabelo antes de ver o dvd.
    Ela perguntou sobre vê-lo. "Depois de arrumar o cabelo"

    Pq? O cabelo e o banho eram necessários para a escola. E pq o certo é essa ordem.

    E se ela não quisesse cumprir. Aqui em casa ficaria sem ver. Poderia espernear, chorar mas não teria.

    E se eu cedesse essa vez, e outra e outra... Como acha que seria seu comportamento pra frente?

    Desafiador. E nós não conseguiríamos nada mais com ela.

    Sua mãe era um doce. Seu pai nem se fala...

    Será que não era por isso que você era desafiadora? Você era de um jeito e Raquel de outro. Mas pro seu caso talvez precisasse de mais firmeza. Mais "punições".. ou faz isso ou não terá tal coisa.

    Acho que é mais ou menos por aí..

    Mas não é falar e bater.. É falar e não abrir mão, cumprir, colocar pra pensar.

    Sim.. acho que os pais e professores deveriam ter mais preparo. Acho ótimo os métodos da Superanny. Apenas amor e FIRMEZA..

    E funcionam.. E antes dela chegar lá? Pais que batem, que não dão atenção..

    Não temos uma fórmula certa pra educar. Se não seria prático. Mas bater pra mim não funciona. E me sentira muito mal se por falta de paciência agredisse minha filha.. mesmo que de "levinho".. Tudo é agressão...

    Um beijo prima.. e muito obrigada pela visita e comentário...


  • Gleysa Lopes disse...

    Nossa Tê que texto!!!
    Já perdi a paciência com Heitor, marido tb, e nos arrependemos muito de dar um tapa nele, e prometemos nunca mais fazer isso, doeu mais na gente do que nele, outra coisa e gritar, marido e bem estressado e uma vez gritou de um jeito que ate eu fiquei com medo, deu uma dó do Heitor pq ele falou Que susto!
    Depois conversamos e marido falou mas vc viu depois que gritei ele parou de manha (tipo ja tinha mais ou menos uma hora de choro e de manha) dai eu disse parou por medo! Depois desse episodio, marido não grita mais, quando fica muito bravo sai de perto!! E dessa maneira errada aprendemos que o medo não é a melhor forma de educar! Infelizmente Heitor passou por isso, mas a partir daquele momento ele não teve mais isso e não terá! Agora o respeito prevalece por aqui!
    Parabéns pela linda abordagem é bom para papais que não passaram por isso, quando chegar o momento agir de maneira correta!

    beijos
    Gleysa

  • Deborah Gebran disse...

    Tê, demais esse texto! Sabe, quando eu era criança apanhava do meu pai, e tinha um medo danado de apanhar... Mas meu pai sempre me chamava um tempo depois, me explicava o que fiz e que era errado e então dava umas palmadas... Já minha mãe não, sempre foi mais esquentada, dava umas boas chineladas na hora do nervoso mesmo... Eu não gostava muito não...
    Mas com a Marinah utilizo a conversa, e muita conversa, e descanso... E tiro o dvd predileto e por aí vai...
    Me tocou profundamente seu post. Eu não ia bater nunca, agora então...
    Beijo

  • Cris disse...

    Oi Tê grande texto e que reflexão nos trouxe. Eu tb escolho a marca do amor para deixar ao meu filho.
    Confesso q algumas vezes já dei um tapinha como da sua narrativa inicial, mas chego a mesma conclusão q vc chegou de q não adianta, que a criança pára no primeiro momento por medo e receio de virem outras palmadas, me sinto péssima quando caio em mim e de nada vale, pois daí a uns minutos lá esta o pequeno novamente na mesma arte, com a cara mais deslavada do mundo e ainda cheio de sorrisos pra mim, aí vem a culpa receber de volta sorriso a quem a pouco ofereceu um tapa.
    Precisamos refletir e pensar muito e optar pelo amor que é a maior dádiva de Deus para conosco e que precisamos passar adiante, principalmente aos nossos filhotes.
    bjss

  • Unknown disse...

    Então Cris, você falou muito bem.. Eles não guardam raiva. Pelo menos não nessa idade...

    A gente "bate", briga e estão sempre prontos com um sorriso pra nos oferecer..

    Mas que bom que paramos e pensamos em tudo... Temos muito amor não é Cris.. e é maior que toda resistência em mudar...

    Obrigada por sua presença sempre...
    Ficamos felizes com você aqui..Beijos...

  • Unknown disse...

    Deborah, obrigada!

    Textos são para reflexão mesmo. E através de uma outra ideia a gente vai formulando a nossa...

    Você vê que cada um tem seu jeito de lidar com o filho. Seu pai, embora batesse, mais calmo, sua mãe mais nervosa...

    Eu também não sou totalmente mansa. E como falei no texto, quando me pego irritada com Maria, pq somos humanas, me arrependo. Pois é uma criança. Inocente e não sabe (dentro da idade dela) o que faz.

    Mas vou te falar que ando me policiando a cada dia... E acho que apesar de sermos imperfeitos, quero melhorar mesmo...

    Mesmo que não dê certo, algum fruto Maria vai colher. E sei que vou me sentir melhor.. O resto é consequência da vida...

    Obrigada amor...

  • Unknown disse...

    Gleysa, acho que nunca é tarde para mudarmos nossos pensamentos e ações.. Se foi de um jeito hoje, amanhã pode ser melhor...

    Também tenho meus dias de irritação e nervosismo com Maria... Talvez fale mais alto em algumas vezes..
    Mas me retraio, arrependo e me moldo um pouco todos os dias.. Não pra chegar a perfeição pq ela não existe, mas pra eu ser uma pessoa e principalmente uma mãe melhor...

    Se vai dar certo futuramente, não sei. Mas sei que estarei fazendo o melhor pra ela e pra mim com toda certeza...

    E assim vamos levando... e como eu digo.. "com erros e acertos mas amando muito"

    Obrigada minha querida Gleysa... Beijos..

  • Unknown disse...

    Todas as mães e pais desejam respeito não é Jackie. E ficar ameaçando a criança não tem valor na educação.

    Muito boa visão a sua.. e é realmente isso.. Chegará uma hora que a gente não poderá mais cobrá-lo respeito de forma errada... Então, como você falou, claro que é deixar claro que tem que respeitar pq filho deve respeito aos pais... e claro.. os pais também devem respeito aos filhos, como falou da situação do seu marido.

    Todos nós um dia "pecamos" na educação. E não é de se jogar pedra. Importante é ter consciência a cada dia.. e ir refinando tudo pras coisas fluirem na família.

    Não tem coisa melhor do que uma familia estruturada e equilibrada em tudo..

    Pode falar a vontade.. sou toda ouvidos..rs

    Obrigada..

  • Patricia Charleaux disse...

    Muito importante esse post, ainda me lembro das vezes que passei por humilhações qdo era criança que refletem até hoje na minha vida, sou limitada em certos casos, culpa de uma infância agredida, sem amor, nunca quis isso para meu filho que é educado com muito amor, sem tapas com muito carinho e conversas.Criança tem que ser criança e ser educada como ser humano! Bjs

  • blog da francy disse...

    Olá adorei seu blog!!! da uma passadinha no meu http://meubebepropaganda.blogspot.com.br/2013/03/toda-mulher-sabia-edifica-sua-casa-mas.html#comment-form

    E te seguindo também (obrfranci)!!!Retribui??
    bjos

  • Unknown disse...

    Oi Patricia, obrigada pelo comentário. Acho mesmo que humilhações sejam verbais ou físicas, podem sim afetar a criança na vida adulta e adolescência. Mas tudo pode ser superado...

    Lembro também de meu pai contando que apanhou muito na infancia. Saiu de casa aos 18 anos por não aguentar mais apanhar. Claro que depois de idoso seu pai mudou seu jeito . E meu pai também não sofreu trauma e nem eu e meu irmão tivemos infância de surras... Sempre muito doce e carinhoso.

    Mas ele se lembra de tudo e pra mim ficou entranhado um certo nervosismo no jeito de ser.

    Porém um dos irmãos é revoltado até hoje..

    Como falei ai pra cima Patricia. Se o amor não refletir na criança, pelo menos pra gente fará bem...

    Mas tenho comigo que algum fruto ela colherá desse amor...
    E assim, tenho certeza, será com seu filho...

    Obrigada e seja sempre bem-vinda!!
    Beijos

  • Evanir disse...

    Que, na Páscoa, nossa fé seja revigorada pela
    certeza de que Cristo ressuscitou e está entre nós.
    O sentimento de Páscoa não termina,
    ele sinaliza um novo começo da primavera
    e a vida marca nossa amizade.
    Feliz Páscoa Deus abençoe
    tremendamente sua vida.
    Beijos na alma carinhos no coração.
    Tem mimo na postagem caso gostar fica
    a vontade para pegar..
    Evanir..

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