Um filho, uma história, muito amor

26 de maio de 2013 10 comentários


Quem é mãe sabe: filho faz chorar. Desde a gravidez até o nascimento, choramos de emoção, alegria sem fim. Depois, algumas mães mais duronas choram apenas de emoção e escondidinhas, outras – como eu – choram de emoção e apreensão: a febre que o deixa prostrado; o tombo que parece tê-lo quebrado; a noite em claro mesmo estando caindo de sono...

Mas, diferente de muitas mães, chorei por longo tempo por motivo desconhecido, por uma culpa não sabia de quê, mas que existia, e por não compreender meu filho (e achar que ele não me compreendia). Depois que descobri que o ÁLVARO TEM AUTISMO, decifrei muitas lágrimas inexplicáveis. Mas, devo confessar que por ele ter o transtorno invasivo (outro nome para o autismo), chorei apenas uma vez, depois de uns 4 ou 5 dias que descobrimos. E foi um choro de desabafo, mas também de cuidado antecipado: chorei ao pensar se ele sofreria preconceito, discriminação, bullying, etc. Até hoje, para ser bem franca, não chorei porque ele tem autismo. Ele é quem é e ponto. É o mesmo menino que amo desde que nasceu, desde que me vi mãe pela primeira vez. O fato de ele ter autismo apenas explicou muita coisa, me ajudou a entendê-lo melhor, no entanto, curiosamente, não me fez chorar.

Agora explicarei porque chorava sem saber o motivo:

Álvaro nasceu um meninão esperto e lindo. Sempre de olhos abertos, desde recém-nascido, e sempre com aquela carinha de homenzinho – era o que todos diziam. Jamais uma pessoa me perguntou se era menino ou menina, e não pela cor das roupas, que às vezes eram “unissex” (já que demoramos para descobrir o sexo), mas porque ele tinha um rosto forte, bem de menino mesmo. Uma vez, uma grande amiga (Guacira) me disse: “Nossa, mas aquela foto dele aos 3 meses parece de um menino de nove, dez meses! Que cara de meninão!”.

Olhava tudo ao redor, e, desde muito muito pequeninho (devia ter alguns dias), já tentava coordenar as mãozinhas para agarrar as coisas, para surpresa e a “baba” dos avós.

Deu aquele trabalho de todos os recém-nascidos, com um adicional: quase não dormia. Aquele sono contínuo dos bebês novinhos, que só se interrompe com as mamadas e em outras raras ocasiões ao longo do dia, não conheci. Durante o dia, não dormia. Às vezes, cochilava. À noite, dormia melhor, tendo acordado 3 ou 4 vezes de madrugada até o quarto mês. Como consequência, acumulei um cansaço bastante exaustivo, já que não tirava aquelas sonecas que as mães costumam tirar durante o dia, enquanto o bebê dorme.

Nunca mamou muito bem no peito. Sempre foi agitado, a pega não era boa. Muito tempo depois, vendo uma amiga amamentar (Márcia Dutra), fiquei perplexa: como a Alice sugava seu seio! E ainda muito bebê! Então era assim que se mamava! Cheguei à conclusão de que não devia ter muito leite, pois o Álvaro sofria para mamar. Tanto que, com quase 5 meses, resolveu fazer greve e nunca mais mamou no peito. Foi uma luta, um sofrimento para mim, dias e noites de terror para meu marido, já que eu insistia, lutava, mas ele não queria.

Já a essa altura, dormia bem à noite: acordava apenas uma vez para mamar e depois bem cedinho. Conseguia fazer um sono ininterrupto de cerca de 6 horas, o que era muito bom para mim. Mesmo assim, não dormia NADA durante o dia.

Fora esses obstáculos no sono e na amamentação. Era um bebê tranquilo, bonzinho, animado. Ia com todo mundo, não era de estranhar as pessoas. E continuava – como até hoje – lindo demais.

Bom, mas aí veio uma nova fase: engatinhar, andar, comer sólidos, brincar. Tudo corria bem e no momento adequado. Algumas coisas até foram cedo demais; por exemplo, aos quatro meses, na época de puxar pelo bracinho para ver se se sentava durinho, de repente, ficou em pé! Eu o segurava, puxava, e ele ficava retinho, com as perninhas durinhas, em pé, no berço.

A fala não vinha, mas com pouco mais de um ano, brincando enquanto eu e o Edu líamos, disse: “mãe”. Falou com todas as letras, com o som lindo da sua voz. No entanto, lembro-me bem de que comentei com o Edu que ele falou por falar, como se gostasse da palavra, mas não me olhou ou falou para mim. Mesmo assim, ficamos muito felizes, esperando as próximas palavras. Que não vieram...

Então, quando ele tinha pouco mais de um aninho, comecei com a angústia e com os choros sem motivo aparente.

Minha visão e meus pensamentos:
“Meu filho não gosta de mim”.
“Não me olha, vira o rosto, não gosta de brincar comigo!”.
“Meu Deus, não sei brincar com ele!”
“O que será que eu fiz, que o magoei a ponto de ele virar o rosto para mim?”
“Por que não quer vir comigo e chora?”
“Devo dar mais atenção ao Álvaro, acho que converso demais com o Edu”.

Isso aconteceu por muito tempo. Quando ele fez 17 meses, mudamo-nos para Campinas. As coisas pioraram muito. Antes, morávamos em um apartamento e, embora Álvaro não brincasse diretamente com os bebês do prédio, estávamos sempre juntos (eu, as outras mães, os outros bebês). Achava muito boa essa convivência. Mas notava que ele não ia com ninguém, nem era de “briguinhas” com as coleguinhas da mesma idade. Ora, nessa fase, as crianças pegam coisas umas das outras, arrancam sem pedir licença, etc. Ele não ligava; no entanto, fazia de tudo para afastar-se.

A coisa preferida lá no condomínio, em Jundiaí, era correr pela quadra. Gostava dos parquinhos também, mas adorava o espaço livre e enorme das quadras. Também vibrava com umas argolas de um brinquedo, que pegávamos e jogávamos no chão, e elas saíam rolando pela quadra – e ele atrás. Era um dos passatempos prediletos, mas nenhuma outra criança via tanta graça nisso.

Bem, então veio a mudança...

Viemos para uma casa, com quintal, escada, tudo diferente, mas muito gostoso. Mudamo-nos num dia, no dia seguinte, com as caixas ainda espalhadas, ele chegou. Estranhou muito. Normal: nessa idade, as crianças estranham, gostam das rotinas e dos lugares conhecidos. Também, a casa estava ainda uma bagunça! Começou a dar trabalho para ir dormir e o mais inesperado: não queria, de forma alguma ir para o quintal. Na verdade, só queria TV. Passou mais de dois meses sem querer nada além de ver DVDs e desenhos. Chorava e ficava muito nervoso se tentássemos outras coisas.

Edu trabalhava, eu não. Meu dia, então, era tenso. Queria brincar com ele, levá-lo ao parquinho, deitar e rolar, jogar bola no quintal... Nada disso lhe interessava. E ele chorava, fazia birras, não queria comer... Meu “chororô” aumentou muito. Meu Deus, por que meu filho parecia infeliz? Ou, analisando hoje, à distância: por que não mostrava felicidade e ficava apático e alheio a tudo de tão legal que havia a sua volta? Eram coisas que eu “sentia”, mas não sabia definir, com palavras.

Havia dias em que eu parecia estar sozinha. Edu chegava do trabalho e algumas vezes até cheguei a comentar: “é estranho, parece que não tenho ninguém aqui comigo, às vezes me sinto sozinha, com ele ao lado”. Mas, mesmo estranhando, sentido algo inexplicável, não achava que ele tivesse algo de diferente. Ou melhor, não pensava nisso.

O que dificultava muito as coisas era o fato de ele não falar. Então, passei a pensar que, quando começasse a falar, tudo melhoraria. Para mim, o fato de não dizer do que gostava, o que queria, como queria, etc, fazia com que ele ficasse assim, alheio. E como meu marido falou, por volta dos dois anos, achei que fosse de família.

No entanto, comentava com o Edu tudo o que acontecia. O próprio Edu sofreu um pouco por reflexo, porque aquela minha angústia era visível para ele. Só que ele não via nada de diferente no Álvaro: era um garotinho mais fechado, introvertido, talvez até tímido. Na época, o Eduardo andava encantado com os estudos sobre temperamento, e até adiantava como seria o do Álvaro, já que seus traços de personalidade já pareciam bem marcados.

Ele também, embora parecesse “fechado”, era muito feliz, risonho, dava gritinhos, corridinhas, era ativo. Até demais. Para nós, então, era um “moleque”, daqueles arteiros e quietinhos que se vê por aí. E nós também tínhamos uma “coisa”, não sei explicar, era um sentimento de que, mesmo sem nos beijar, abraçar ou falar conosco, ele nos amava muito. Olhava-nos pouco, mas parecia sempre feliz conosco. Isso era muito bom, aquecia meu coração.

Com um ano e oito meses, ele foi para a escolinha. Ao mesmo tempo, voltei a trabalhar. Sua adaptação demorou bastante, mais do que o normal. Também, era grudado com a mãe, ficou mais de dois meses só com ela, na cidade nova, na casa nova, e, enfim, tinha que demorar mesmo para acostumar-se àquelas novas pessoas. Nessa época, continuava sem falar - e, comecei a notar, não articulava nem consoantes como mamã, papa, etc – e continuava com um sono “louco”. Por exemplo: ele estava dormindo à tarde. Teve uma fase, uns meses, em que dormia 8 horas por noite e mais hora e meia durante o dia. Quando foi para a escola, não queria dormir mais durante o dia. No entanto, ficava muito inquieto e irritado de sono, chorava, fazia birras. E acabava dormindo durante o jantar. E na hora de dormir mesmo...sabe, né! Mas também não parecia haver nada de mais: muitas pessoas comentavam que os filhos não dormiam à tarde, que aquilo era normal.

E mais ou menos nessa época, passou a acordar de madrugada também. Acordava, por exemplo, às três da manhã, e não dormia mais! Ia dormir cedo, oito, oito e meia, mas tinha essas insônias de madrugada, acordava agitado e passava o dia inteiro sem dormir. Houve dias em que dormiu seis horas apenas, e tinha um pique sem fim! Mas ficava muito irritado, demais até.

Passávamos as tardes juntos, pois eu só dava aulas de manhã. Não se interessava por nada: mostrava-lhe um bichinho, não olhava, pedia que batesse palmas, desse “tchauzinho”, nada... Mas, em compensação, amava de paixão correr pelo gramado do condomínio, ficar no balanço e pular na minha cama comigo, ganhando muitas cócegas. A gente se divertia. E aquela angústia foi passando, pois, na escola, ele foi se desenvolvendo bem, logo estava comendo sozinho, fazendo coisas novas. Começou a interessar-se muito por quebra-cabeças e sempre os montava com desenvoltura. Ficávamos admirados, não só porque ele adorava montar e montava bem, mas porque tinha “técnicas”, método para montá-los, sequências para as peças... Achávamos a maior graça.

Porém... a professora nos chamou para conversar (uma preceptoria, comum na escolinha dele, o Nautas). E disse-nos que ele não se interessava por brincadeiras de imaginação simbólica, importantíssimas nesta fase. Disse-nos muitas coisas do seu comportamento. Fiquei bem preocupada, mas o Eduardo achava normal, assim mesmo, nada demais...

Quando fez dois anos (em maio do ano passado/2012), não falava ainda. Para mim, era “a data”. Tinha colocado na minha cabeça que ele tinha que falar até os dois anos. Ao mesmo tempo, na escola, recomendaram-nos levá-lo a um neuropediatra, a um otorrino e até a um oftalmo. Como não atendia quando era chamado e parecia ignorar-nos, podia não estar escutando bem, ou até estar enxergando mal. Ou sabe-se lá o quê.

Para falar a verdade, estava desconfiando de que ele fosse surdo. Nunca olhava quando chamado, nunca! Mas, ao mesmo tempo corria para a TV se escutava seu filminho favorito. Às vezes, achávamos que era pura malandragem.

Da primeira vez em que a escola nos chamou, minha mãe me disse, por telefone: “ah, não é nada, é o jeito dele. Sabe, já o estranhei, cheguei até pensar que fosse autista, naquela época em que mexia as mãozinhas de um jeito estranho. Mas, depois ele parou e vi que não, que é o jeito dele mesmo...”. Aquilo me ficou na cabeça. Cheguei a comentar com o Edu, que achou que minha mãe viajava na maionese, mas não me esqueci. Quando nos chamaram da segunda vez e indicaram procura de ajuda, a ideia de autismo voltou com tudo.

Tinha ouvido vagamente algo sobre o autismo ter graus ou qualquer coisa assim. Sempre imaginei o autista como aquela pessoa que não sabe que está no mundo: encerra-se no seu corpo, nos seus “balanços”, no seu mundo, e é, às vezes, até agressivo. Contudo, em algum momento devo ter ouvido outras opiniões, porque comecei mesmo a desconfiar que meu filho fosse autista, mesmo sem ter aqueles traços tão marcantes.

Antes mesmo de levá-lo ao médico, tinha grandes desconfianças: fui para a internet e reconheci, nos casos apresentados, o meu Álvaro. Compartilhei tudo isso com as avós, que também desconfiavam do mesmo.

Assim, fui percebendo, aos poucos, que era mãe de um autista. E fui me informando, e fui testando-o, e fui buscando tudo quanto é forma de dar o diagnóstico eu mesma. Mas, tive que parar um pouco, pois o Edu não acreditava em nada daquilo e pediu que só começássemos a falar a respeito depois que o Álvaro passasse pelos médicos.

Então, quando uma médica confirmou o que desconfiava, não foi um susto nem uma punhalada no peito. A ideia de ter um filho autista já estava passando pela minha cabeça e tomando conta dela. Ao mesmo tempo, eu, que rezo muito e me sinto muito filha de Deus, muito próxima da Sua Sabedoria e da Sua Vontade – não porque sou “boa”, mas porque O procuro sempre – já vinha me preparando e pedindo ao Pai força, serenidade e sabedoria para conduzir essa nova realidade. Sentia-me, sinceramente, calma. Enfim, havia descoberto que meu filho me ama demais, que não sou uma péssima mãe, que ele não é um menino bronco, mal humorado ou estranho... apenas meu filho tem AUTISMO.

Então, Álvaro...
- APRESENTA DIFICULDADES NA RELAÇÃO SOCIAL, NO RECONHECIMENTO DE EMOÇÕES E NA COMUNICAÇÃO;
- APRESENTA ENTRAVES NAS ÁREAS DA LINGUAGEM, JÁ QUE A LINGUAGEM EXISTE PARA A COMUNICAÇÃO E A COMUNICAÇÃO É UM ATO SOCIAL;
- TEM DIFICULDADES NA ÁREA DE IMAGINAÇÃO SIMBÓLICA: DEMORA PARA OU NÃO CONSEGUE, POR EXEMPLO, PEGAR UM URSINHO DE PELÚCIA E FINGIR QUE ELE ESTÁ NANANDO OU ALGO ASSIM;
- TEM DESINTEGRAÇÃO SENSORIAL. NÃO ENTENDE UM “TAPA” COMO ALGO DOLOROSO OU NÃO REVIDA. O SENTIDO DO TATO E OUTROS MAIS SÃO BAGUNÇADOS. POR ISSO MEU “MORCEGUINHO” ADORA FICAR DE CABEÇA PARA BAIXO!
- TEM ESTEREOTIPIAS. UM EXEMPLO, NO CASO DO ÁLVARO, É QUE ELE QUASE SEMPRE SAI CORRENDO QUANDO ACABAMOS UMA BRINCADEIRA, SEMPRE PARA O MESMO LADO E DO MESMO JEITO!
- TEM SONO DESREGULADO (ah! Agora tudo está explicado!).
- OLHA POUCO NOS OLHOS (hoje me olhou muito, mas, depois, parecendo assustado, passou a mão no meu rosto várias vezes, como se o estivesse pintando com um rolo de pintar parede, sabe? Mas, desde que começou as terapias, olha-nos bem mais).
- QUASE NÃO RESPONDE QUANDO CHAMADO. PEDIMOS “DÁ”, E ELE NÃO DÁ, DIZEMOS “VAMOS?” E ELE NÃO VEM. Para falar a verdade, a terapia que vem fazendo já tem dado bons resultados neste sentido, e ele responde
(talvez) em 50% das vezes em que é chamado.

No entanto, é equivocada a visão de que o autista não sente afeto, não é carinhoso ou é “sem sentimentos”. Já disse que era perceptível que Álvaro nos ama. Disso, nunca duvidei. Pensava, na minha “cabeça louca de mãe de primeira viagem totalmente perdida”, que ele me amava, mas se aborrecia comigo. Agora, desde que começou as terapias, ele até já aprendeu a nos “beijar” (com a boca aberta, às vezes, língua para fora), e é muito beijoqueiro e grudento!

Depois da descoberta, posso dizer que me tornei mãe novamente. Fui mãe duas vezes, do mesmo menininho lindo. Álvaro nasceu novamente aos meus olhos, sempre o mesmo, mas muito outro. Meu amor aumentou, somos cúmplices agora.

Sei que ele depende muito de mim e do pai para crescer e se desenvolver o melhor possível, como todas as crianças, mas mais que a maioria delas.

Tento me superar em todos os aspectos: afazeres, atrasos, cansaços, vontades, tudo para lhe dar tempo e, assim, ajudá-lo a entender esse mundo tão “comunicativo”.

Sinto-me melhor, mais perto de Deus e de Nossa Senhora, que teve uma Grande Missão com Seu Filho. Por isso, nunca fiquei triste ou chorei, a não ser naquele momento narrado. Hoje, choro só de alegria e emoção – a cada nova conquista dele.

Eu e o Edu estamos mais unidos e nos amando mais, o que parecia impossível, e sacrificando-nos mais um pelo outro.

Consigo compreender cada gesto do meu filho agora, mesmo aqueles indecifráveis – mas compreensíveis.

Álvaro nasceu de novo para mim, nasceu bebezinho lindo, nasceu mais amor, mais doação, mais tudo de melhor que eu possa ter – ou que eu precise buscar para ter.

E eu nasci de novo também. Para algo melhor, para uma vida mais leve.

E, enquanto termino de escrever essa longa e feliz história, eis que ele me aparece aqui, com seu mais lindo sorriso. Para confirmar cada palavra minha. Quem não acredita, que venha ver!

Álvaro

Beijo
Chimena Gama
https://www.facebook.com/chimena.gama



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10 comentários:

  • Bolhinhas de Sabão para Maria disse...

    Querida Chimena! Não tem como não arrepiar lendo seu relato, muito emocionante e muito verdadeiro.

    Uma intensa e sublime história de amor, de entrega, de dedicação. E sim. Você foi mãe desde sempre.. Uma maravilhosa mãe. Capaz de ser sensível para esperar as mudanças ou as descobertas do seu filho ou do que ele poderia ter...

    Tenho certeza sim: Nossa Mãezinha do Céu esteve todo tempo ao seu lado, te encorajando, te abençoando, te envolvendo com seu manto sagrado, dando toda força e sabedoria. E foi notório isso.

    Deus te abençoou muito dando capacidade, sensibilidade, coragem e alegria, te fazendo uma mãe que hoje ama mais do que nunca, sabe esperar tudo na hora certa... E vive um dia de cada vez com muito amor.

    O Álvaro é lindo! E com toda certeza lhe trará, como já traz, intensas alegrias.

    Parabéns Mãe guerreira, corajosa e muito amorosa...

    Deus te brindou com uma criança muito linda e especial em todos os sentidos. Porque Ele sabia que podia contar com você para fazer dessa criança, a mais feliz de todas..

    Que Jesus e Maria tomem conta de você, Álvaro e seu marido Edu.

    Fique na paz!

    Obrigada por sua participação no Mamães em Rede. Foi um lindo relato.
    A casa é sua sempre..

    Beijos..
    Teresinha Nolasco - Equipe Mamães em Rede e Bolhinahas de Sabão para Maria.

  • Unknown disse...

    Chimena, parabéns pela coragem de expor sua linda experiência de vida com seu filho Álvaro aqui em nosso blog.
    Deus abençoe sua vida, sua família.
    Abraços, Equipe Mamães em Rede

  • breve coisa nada disse...

    Obrigada pelos elogios e pela publicação do meu texto! Espero que sirva a muitas outras mães que passam por qualquer insegurança em relação às emoções e capacidade de seus filhos! Hoje é meu níver e o melhor presente é poder falar do meu Álvaro...
    Abraços!

  • Anônimo disse...

    Olá, parabéns , amor de mãe para com seu filho não tem explicação, fui aluna na escola em que sua mãe trabalha , adoro ela, e adorei ver o amor que você tem com seu filho, a minha filha nasceu com 6 meses e por inumeras vezes chorei por não saber o dia de amanhã, foram longos dois meses que minha pequena ficou na uti mais buscando forças sempre em Deus que nunca em momento algum me abandonou. Hoje minha pequena está com quase 6 meses e perfeita, sou imensamente feliz somente por estar ao lado dela, e sei que toda vez que choro é por felicidade , agora ela sorri demaisss, e grita fico muito feliz por tudo que ela faz até por tentar levantar rs , amo demais ser mãe é um amor sem explicação , aprendi que só de ser mãe ela pode ter todos os "problemas" que irei ama-la de qualquer forma e serei feliz sempre, Boa sorte para você e seu pequeno Alvaro e um abraço enorme em sua mãe ;) Joice Jaqueline de Arruda Campos (ex aluna do jbo)

  • Anne Lieri disse...

    Nossa,que relato mais emocionante,Chimena!Que sufôco vc passou!Quantas dúvidas e sofrimentos,mas que bom que tudo se encaminhou bem.O Alvaro é muito lindo e fofo,amei a foto!Desejo muitas felicidades a vcs!bjs,

  • Gleysa Lopes disse...

    Que post mais emocionante e verdadeiro!!
    Obrigada por compartilha sua historia, tenho certeza que com ela vc ira ajudar alguma mamae que esta passando por isso, e tb e bom para nos que somos leigos no assunto ver como e e como se comparta uma criança com autismo!

    O seu post demostra o verdadeiro amor de mae!

    Bjs
    Gleysa

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