Por Cláudia Santos
Já fazia
mais de 2 anos que eu não levava a Aimêe na consulta pediátrica de rotina. E
você deve estar se perguntando por que tanto tempo? Em defesa explico: por
motivos alheios a nossa vontade, ficamos sem plano de saúde nesse período,
acompanhado de demora em conseguir uma consulta com a pediatra dela, além do
mais ela (Graças a Deus) não ficou doente nesse período. Pra dizer que não deu
nada, quando começou o inverno surgiu tosse e gripe, levamos ao pronto
atendimento, medicada e liberada, nada grave. E aí já havia se passado esse
tempo.
Agora que
estamos novamente com o plano de saúde, consegui a consulta, depois de 6 meses
de espera! E lá fomos nós.
Segundo: o
exame de rotina. Tudo estava indo muito bem: olhos, ouvidos, garganta, porém na
hora de medir a altura foi constatado que na curva do crescimento dela havia
desacelerado, caindo duas curvas. Contado que ela se alimenta bem, é ativa e
vai bem nas atividades escolares, para garantir que realmente está tudo bem e
que isso é uma questão genética, a pediatra sugeriu que fizesse um raio X da
mão e do punho. Com essa imagem, é possível detectar o padrão de maturidade dos
ossos, proporcional ao crescimento, uma vez que a altura de cada um está
relacionada com seu desenvolvimento ósseo.
Como nessa
idade é comum um “estirão” (dos 6 para os 7 anos), ela até comentou que de repente ainda pode ser
que ela venha a dar esse “estirão” e voltar a sua normalidade na curva de
crescimento. Na dúvida levamos ela para tirar o raio X.
O resultado
ficou pronto e claro que abri antes de levar para a pediatra. Qual mãe que
nunca abriu o resultado do exame do filho que atire a primeira fralda!
No laudo
dizia que a idade óssea estava abaixo da idade conforme as normas
estabelecidas, não eram exatamente nessas palavras, enfim.
Antes de
sair pesquisando tudo sobre o assunto, tive meu momento dejavu e lembro que
quando eu era criança foi a mesma coisa. Minha mãe “correu” muito comigo por
causa do meu crescimento, que sempre estava abaixo na curva de crescimento. Na
época foi sugerido um tratamento com hormônios, injeções que aceleram o
crescimento, mas além de ser inviável financeiramente, entrou a questão
genética, vim de uma família com baixa estatura, minha mãe resolveu que ficaria
como estava, 5 centímetros a mais eu tiro no salto, hehe.
Mesmo assim,
acabei pesquisando e achei legal compartilhar com vocês alimentos que ajudam no
crescimento, além de uma boa noite de sono:
Alimentos
que ajudam a crescer:
O cálcio é a substância que garante o crescimento saudável e a resistência dos
ossos. Também ajuda a prevenir a osteoporose.
Já a
proteína é importante para o crescimento dos músculos.
Fontes de cálcio:
- Leite
- Queijo
- Manteiga
- Sardinha
- Espinafre
Fontes de proteínas:
- Carnes
- Peixes
- Ovos
- Feijão
- Açaí
Fonte: Programa Bem Estar
Acho que a
Aimêe não será muito diferente da mãe dela (eu no caso), e sem querer comparar,
mas ela não é a menor da turma, tá na média de algumas coleguinhas e longe de
ser a mais alta, mas acho que maior que eu ela vai ser, rs. Então antes de
sofrer antecipado, vou aguardar o retorno da pediatra e ver o que ela fala.
Contudo, devemos sempre consultar o pediatra porque quanto antes for
diagnosticado o problema maior a chance de reverter a situação né!?
Claudia é autora do blog A Mamãe tá na Internet.
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10 comentários:
Oi Claudia,
Eu sou baixinha e JM nasceu pequeno tb. Algumas pessoas acham que ele ainda vai fazer 3 e acham ele pequeno, mas ele sempre fica no primeiro tracinho verde, da escala de medição infantil. Ou seja, ele não é fora do padrão, apenas será uma criança baixa, ou não. Tb não podemos afirmar nada, naé?
Quando as pessoas conversam ou o observaram, daí vem o comentário "Nossa, ele é tão pequeno, mas tão esperto!" rsrs Isso é mesmo e é sempre no que eu foco. Meu baixinho é inteligente!!
Colocamos JM pra praticar esportes e zelamos por uma alimentação bacana tb.
Vamos ver no futuro.
Aqui no caso, papai é baixinho tb... rsrs
Então, "Tal pais, tal filho".
Obrigada pela participação e volte sempre!!
Genis e Equipe Mamães em Rede
E verdade!!
Aqui Heitor tb fica sempre abaixo da linha verde, teve uma época que ele tava chegando na vermelha, entramos com a natação que ajudou ele sair do risco de perigo!!
Porem questão de genética tb, pai e mae pequenos e avos menor ainda,...kkkk nao tem como crescer muito ne?
Mas e sempre bom ficar atentas, hj Heitor quase chega perto da linha verde que e a media padrão, acho que ele nao será alto, irá ficar do tamanho do pai no máximo!!!
Bjs
Gleysa
Eu também acabo focando em outras qualidades delas e nao na estatura!! E é só me convidar que eu volto. Bom domingo a todos!
Sendo genético a gente fica tranqüila né. Bj.
Oi Claudia!!
Se vc acha que ela está seguindo um padrão de altura, não preocupa não! A clinica é sempre mais importante que os exames!!!
Pode ser que ela terá que ingerir mais cálcio um pouco... mas tenho certeza que isso vcs vão tirar de letra!
Boa sorte!!!
Oi Lu, concordo contigo que cálcio vai ser importante. Também vou seguir um conselho que me deram de por na natação. Bj.
Oie... bom comigo era diferente, sempre fui maior que meu irmão mais velho, quando criança. Tive esse "estirão", creci muito rápido, e tive problemas no joelho e quase desloquei o quadril por isso. Tive que ficar anos sem fazer educação física, para não danificar meu quadril. Que sentia muitas dores, também não podia andar rápido, muito menos correr!!
A Babi é grandona, tem as pernas compridas, tem tamanho de uma criança de 3 anos, e ela tem 2...
Não sei se ela terá essa fase do "estirão", mas tenho certeza que será grandona, feito o pai. Eu não sou muito grande, mas tenho os ossos largos, e isso faz aparentar ser grandona.
Boa sorte com sua princesa!!!
Bjs
Olá! Aqui é o contrário... a Mari sempre foi meio abaixo para engordar... mas cresceu muuuuito, é a maior da turminha dela, e nós (eu e o papai dela) nem somos tão grandões assim rsrsrsr... mas estou sempre de olho para ver se ela continua engordando e nossa pediatra é bem atenciosa nessa parte, acho que isso é importante!!!
um beijinho!
www.aprendendoasermaehoje.com
Realmente a fruta não cai longe do pé né!? Rs.
Uns maiores outros menores, nos resta mesmo acompanhar. Bj.
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