A mamãe bipolar

8 de janeiro de 2014 9 comentários
Olá mamães...

Hoje vim falar sobre um assunto que é um pouco delicado, muita gente não entende e tem medo que é sobre ser BIPOLAR. Sim, euzinha aqui sofro de Transtorno Bipolar. 

Quer entender melhor?

Sabe-se que os transtornos bipolares estão associados a algumas alterações funcionais do cérebro, que possui áreas fundamentais para o processamento de emoções, motivação e recompensas.

Antigamente esse transtorno era mais conhecido como psicose maníaco-depressiva. Uma doença psiquiátrica, que tem como característica a mudança repentina de humor em um curto espaço de tempo. 
O transtorno bipolar acontece com ambos os sexos e tem inicio geralmente entre os 15 e 25 anos. A causa exata do transtorno bipolar ainda é desconhecida, mas ocorre com mais frequência em familiares de pessoas com transtorno bipolar.

Tipos de transtorno bipolar:
  • As pessoas com transtorno bipolar do tipo I apresentam pelo menos um episódio maníaco e períodos de depressão profunda. Antigamente, o transtorno bipolar do tipo I era chamado de depressão maníaca.
  • As pessoas com transtorno bipolar do tipo II nunca apresentaram episódios maníacos completos. Em vez disso, elas apresentam períodos de níveis elevados de energia e impulsividade que não são tão intensos como os da mania (chamado de hipomania). Esses episódios se alternam com episódios de depressão.
  • Uma forma leve de transtorno bipolar chamada ciclotimia envolve oscilações de humor menos graves. Pessoas com essa forma alternam entre hipomania e depressão leve. As pessoas com transtorno bipolar do tipo II ou ciclotimia podem ser diagnosticadas incorretamente como tendo apenas depressão.
Para a maioria das pessoas com transtorno bipolar, não existe uma causa evidente para os episódios maníacos ou depressivos. A seguir estão os possíveis desencadeadores de um episódio de mania em pessoas com transtorno bipolar:

  • Mudanças na vida, como o nascimento de um bebê
  • Medicamentos, como antidepressivos ou esteroides
  • Períodos de insônia
  • Uso de drogas recreativas
Não é uma tarefa fácil lidar com essa doença. Mas, com tratamento correto podemos viver tranquilamente. Especialmente quando se é mãe!!! 

É complicado não deixar as mudanças de humor tomar conta e interferir na educação e na vida da mãe e filho. É complicado porque a maioria das pessoas não entende, acha que é besteira, é frescura, é falta do que fazer, outros dizem "ser coisa de espírito" (risos). Mas, só quem realmente tem o problema sabe o que é lidar com isso praticamente SOZINHA!

Não é legal ser assim, não é legal mudar tanto de humor e mudar de ideias com tanta frequência. É uma loucura, uma tortura!!! 

Aqui tem um vídeo que você pode "entender" um pouco melhor!!!

http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/v/alternancia-entre-depressao-e-euforia-marca-o-transtorno-bipolar/2478201/


Beijinhos



 fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-bipolar

9 comentários:

  • Bolhinhas de Sabão para Maria disse...

    Bom dia Carol! Não conhecia o transtorno bipolar até conviver com pessoas que também são bipolares. E olha, existem muitas pessoas assim... A gente tem (ou tinha) mania de falar que "aquela pessoa é de lua, hoje está assim, amanhã assado". No fundo pode haver um transtorno bipolar ou outro transtorno.

    Imagino minha querida que seja ruim sim conviver com ele. Mas como você mesma disse, existe tratamento, controle e esse é fácil de se fazer quando se tem consciência e boa vontade. Convivo com pessoas que não admitem ter e não se tratam, então essas mudanças repentinas ficam complicadas pra família.

    Quando assumimos o que somos com naturalidade, maturidade, tudo na vida da gente se torna mais fácil. Não é vergonha assumir e ter. Acho que no fundo todos nós temos um pouco, pois ninguém é 100% tranquilo o tempo todo.

    Assumir e se tratar para quer fazer bem pra gente mesma e pros que convivem com a gente, é uma grandeza e deve ser encarada como tal.

    É bom também falar sobre isso quando temos vontade, muitas vezes o nó na garganta se desfaz e ficamos mais livres e felizes.

    Parabéns pelo depoimento e que Deus te abençoe a ter sempre força para lidar com ele de forma correta....

    Beijos grandes em você e na fofa da Babi!

    Tê_Bolhinhas de Sabão para Maria

  • Gleysa Lopes disse...

    Amiga, realmente não deve ser facil, ainda mais conviver com pessoas leigas do assunto, ainda se fala e explica pouco sobre o assunto, eu aprendi sobre bipolar com aquele filme o lado bom da vida, que fala superficialmente sobre o assunto, acho que temos que saber mais sobre isso, adorei você compartilhar sua experiencia com a gente!
    Conte sempre comigo!
    Beijos
    Gleysa

  • Desirée Tapajós disse...

    Carol não consigo nem imaginar como deve ser difícil ligar com uma doença assim, principalmente sendo mãe, mas acredito que vc faz o tratamento correto deva ser mais fácil conviver com ela.

    Parabéns pela coragem de se expor desta forma e claro com isso levando informações para que outras pessoas possam buscar ajuda também.

    Tri-beijos Desirée
    http://astrigemeasdemanaus.blogspot.com.br/

  • Djane disse...

    Oi Carol, tudo bem! Agora vai! Parabéns pela iniciativa, também sou mãe e bipolar. Aliás a maternidade foi a minha salvação! Tomo meus amiguinhos desde dos 19 anos, certamente você os conhece: o carbo e o lítio, hhehehehe. Antes de meu filho nascer passei por sete surtos psicóticos.... Tenho minhas alterações de humor, reconheço os fatores estressantes, desde que meu filho nasceu tomo também minha outra amiguinha, a vitamina b6 que ajuda muito no equilíbrio mental.
    Bikokas, cuide-se e aquele abraço.

  • Anônimo disse...

    Oi, Carol !!!
    Fiquei feliz em encontrar Mamães em Rede. Pois sou mãe de uma jovem de 20 anos que sofre do transtorno bipolar desde à infância. E agora, minha filha também é mãe de um lindo bebe de 3 meses de idade. Estou feliz com a chegada do meu neto, mas não posso negar que também estou muito, mas muito mesmo, preocupada com a criança.
    Minha filha desde que alcançou maior idade, abandonou o tratamento e não quer nem ouvir falar sobre o assunto. Meu grande medo é que ela se desvincule da criança, pois é da característica deste transtorno que os laços não se firmem.
    Você pode me ajudar com alguma dica ? Preciso de uma direção !!!
    Obrigada.

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