Especial x Brinquedo!

4 de outubro de 2012 23 comentários
Imagem da Revista Crescer

Quando nos lembramos da infância, as primeiras recordações que temos estão associadas às brincadeiras. A “arte do brincar” faz parte do desenvolvimento de todas as crianças, além de ser algo extremamente natural para os pequenos. É através das brincadeiras que surgem as primeiras dificuldades, mas também as primeiras conquistas. Pode-se brincar sozinho ou acompanhado, com algum objeto ou só com a imaginação, não importa, o valor da brincadeira está na diversão envolvida. Devemos enxergar o brinquedo como um “instrumento”, capaz de melhorar uma capacidade psíquica ou motora de uma forma divertida, interessante e natural. E sempre lembrar que criança aprende brincando!

Com a proximidade do Dia das Crianças, achei interessante trazer este tema para ser discutido e, principalmente, refletido por todas. O que dar de presente para uma criança com necessidades especiais? Aliás, como brincar com estas crianças? Simples? Fácil? Para muitas de nós eu tenho certeza que não.

É fundamental lembrar que toda criança é especial e diferente entre si. Cada uma tem as suas facilidades e dificuldades. O importante é o estimulo e a diversão! Criança é criança e gosta de brincar, precisa brincar.
O foco deste post é para os pequenos com reais necessidades, psíquicas e/ou motoras.

As preferências individuais e o nível do desenvolvimento funcional devem ser levados em conta na hora de comprar um brinquedo. Não importa a faixa etária estabelecida pelo fabricante, o importante é a observação das habilidades da criança. O brinquedo tem que ser desafiador, despertar a curiosidade.

Existem vários sites especializados em brinquedos especiais (links no final do post), mas o importante é lembrar que criança é criança e brinquedo é brinquedo. “Determinar que a criança com necessidade especial só fique com o brinquedo adaptado é uma forma de excluí-la” afirma Germana Savoy, coordenadora da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri).

É com os brinquedos que as crianças aprendem e se divertem.  Uma brincadeira, geralmente, é acompanhada por interação social e pequenas conquistas que precisam ser valorizadas e, principalmente, estimuladas. “Brincar complementa a reabilitação, pois propicia a qualidade de vida e também os ganhos funcionais. É uma estimulação fundamental para auxiliar na recuperação ou mesmo na criação de mecanismos adaptativos”, defende Germana.

Segue relação de links, fornecida pela Revista Crescer, com sites especializados em brinquedos adaptados.

Essa loja virtual, além de brinquedos comuns, mas nada convencionais, tem opções para crianças com necessidades especiais, separadas em uma categoria. Há quebra-cabeças, jogos de memória e até uma inusitada mini-bateria para ser tocada com os dedos.

Tem uma infinidade de brinquedos separados por categorias de necessidades especiais como desenvolvimento motor, socialização, linguagem e atividades sensoriais. As opções são separadas também por faixa etária, de bebês a adultos em alguns casos.

O site classifica os brinquedos de acordo com as necessidades especiais e fornece informações completas sobre os produtos. Os brinquedos podem ser encontrados por categorias de necessidades especiais: física, sensorial, cognitiva ou de comunicação ou ainda por necessidades específicas como tetraplegia ou paralisia cerebral.




23 comentários:

  • Coisas da Lara disse...

    Brincar é pra todo mundo e só faz bem! Não conhecia esses sites, vou visitá=los. Parabéns Paula, post com uma sensibilidade infinita. BeijoBeijo. Andrea e Lara. http://coisas-da-lara.blogspot.com.br

  • Anônimo disse...

    Paula, que postagem maravilhosa!! Deveria ser compartilhada; eu nunca soube que existia brinquedos para crianças com algum tipo de deficiência. Estou (muito) surpresa positivamente! Que máximo isso!
    Obrigada por nos mostrar issi!

    Beijos!

  • Adriana Ranzi Curioni disse...

    Paula texto muito bem elaborado! Assim como a Brenda eu também não sabia que existia brinquedos adaptados para crianças com deficiência. Parabéns pelo texto!

    Um abraço
    Adriana
    www.minhamaricotamaricotinha.com

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