Por Cláudia Leite
Recebi uma cartilha muito esclarecedora sobre um assunto que
nos circula, mas fingimos não ver: como o consumismo está na contramão da
sustentabilidade, e como o consumismo começa cada vez mais cedo: com nossos
filhos.
A verdade é que nós, os adultos e pais, é que educamos para o consumo. Por isso é importante que essa educação seja para um consumo mais consciente.
Percebi que muitas vezes me "deixo" levar por esse caminho.... por isso uma boa reflexão nos ajuda a olhar para isso!
Vou postar aqui trechos da cartilha e posso disponibilizar na íntegra para as mamães, é só me pedir por e-mail: claudiaml54@hotmail.com
A base da sustentabilidade repousa na capacidade de uma nação promover o bem estar desta e das futuras gerações. Garantir um futuro abundante àqueles que hoje são crianças não depende apenas da mudança de comportamento da atual geração, mas também de educar para o consumo.
A verdade é que nós, os adultos e pais, é que educamos para o consumo. Por isso é importante que essa educação seja para um consumo mais consciente.
Percebi que muitas vezes me "deixo" levar por esse caminho.... por isso uma boa reflexão nos ajuda a olhar para isso!
Vou postar aqui trechos da cartilha e posso disponibilizar na íntegra para as mamães, é só me pedir por e-mail: claudiaml54@hotmail.com
A base da sustentabilidade repousa na capacidade de uma nação promover o bem estar desta e das futuras gerações. Garantir um futuro abundante àqueles que hoje são crianças não depende apenas da mudança de comportamento da atual geração, mas também de educar para o consumo.
Ninguém nasce consumista. O consumismo é um hábito que
se forma à partir de valores materialistas e que traz sérios problemas para a
sustentabilidade. É possível mudar esse quadro.
Caso as crianças continuem sendo estimuladas à consumir sem condições de refletir suas escolhas, haverá um impacto negativo ainda maior em problemas que já afetam a sociedade. Alguns dos principais são:
Caso as crianças continuem sendo estimuladas à consumir sem condições de refletir suas escolhas, haverá um impacto negativo ainda maior em problemas que já afetam a sociedade. Alguns dos principais são:
- Aumento exacerbado do consumo;
- Aumento da geração e resíduos;
- Obesidade infantil;
- Adultização da infância e erotização precoce;
- Consumo precoce de álcool e tabaco;
- Diminuição das bincadeiras criativas;
- Violência;
- Estresse familiar.
Todos esses problemas são multifatoriais. Em números:
- As crianças brasileiras assistem à TV por mais de 5 horas ao dia;
- O sobrepeso entre crianças dobrou nos últimos 34 anos;
- O que mais influencia o consumo infantil são: publicidade na TV, personagem famoso e embalagens.
- Somente 38,3% das crianças entre 5 e 10 anos consomem frutas, legumes e verduras em sua dieta.
Essas dados retrata uma realidade que precisa ser repensada. A criança não deve ser alvo do mercado sem que seja educada para isso.
Nós, os pais, devemos dialogar, dizer "não" quando houver pedido de consumo desnecessário, assim a criança aprende a lidar com frustrações e entender que suas ações podem ter impacto coletivo. Também é importante dar exemplo e ensinar a refletir sobre cada pedido: "preciso realmente comprar isso?", "já tenho algo parecido que pode ser reaproveitado?"
O entendimento da criança sobre os impactos de suas próprias ações leva um tempo maior para ser construído, natural no processo de formação de uma consciência crítica sobre o tema.
Vamos incentivar nossos filhos:
- Comer alimentos naturais: frutas, sucos naturais (industrializados geram mais lixo e aumentam o risco de obesidade)
- Trocar brinquedos com os amiguinhos (ao invés de comprar novos)
- Reutilizar embalagens
- Para ganhar um novo brinquedo, doar um anterior (em bom estado)
- Desligar a TV e brincar no parque, praça
- Refletir: quero, mas preciso mesmo disso? O que pode causar no meio ambiente essa nova compra?
Para receber a cartilha completa: claudiaml54@hotmail.com Informações retiradas da Série "cadernos de consumo sustentável" é
uma publicação do ministério do meio ambiente. O instituto Alana Colabora com
este volume.
Mais informações: www.consumosustentavel.gov.br, www.alana.org.br e www.mma.gov.br
Mais informações: www.consumosustentavel.gov.br, www.alana.org.br e www.mma.gov.br
Cláudia Leite é autora do blog Mamãe da Isabella.
* E você que acompanha essa coluna do MR, participe. Envie sua postagem para mamaesemrede@gmail.com e veja o seu relato influenciando as mamães em rede.
7 comentários:
Precisamos mesmo refletir sobre as nossas práticas consumistas... Amei a publicação!!!! Bjos!!!
aqui não sou consumista e ensino a mesma coisa aos meus filhos
Carlah Ventura
Blog Intensa Vida
já fui consumista mais
quando vi minha filha indo pelo mesmo caminho
aprendi que tinha que mudar e mudei
hoje somos melhores rs
linda noite maravilhoso post
http://sermamaepelasegundavez.blogspot.com.br/
Bom, tenho minhas fases consumista. Mas, não sou nada de muito grave, não.
A Babi não é, ainda bem. Gosta mesmo é de comprar doces. rs!!!
Beijos
Obrigada pela confiança de divulgar minhas idéias!
Como o mundo materno compartilha de tantos assuntos neh?
Bjo!
Muito legal o post... Pensei nesse consumismo infantil que é crescente... Pretendo ensinar a Minha filha, a consumir de um jeito consciente... Eu mesmo venho me policiando em muitas coisas!
Nossa adorei o texto, vou querer sim ler a carta completa.
Precisamos de textos como esse para nos fazer pensar e refletir e não permitir que nossos pequenos virem refém do consumo, confesso que eu adoro comprar, antes era totalmente descontrolada, hj paro, penso e me faço essas perguntas...
Adorei sua participação, bjs
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